tag:blogger.com,1999:blog-36337476.post1972228915931930967..comments2023-05-01T11:19:11.131+01:00Comments on A ciência não é neutra: Coisas que é bom saberPinto de Sáhttp://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-78299814928175162942009-09-29T23:27:42.602+01:002009-09-29T23:27:42.602+01:00Caro Prof. Pinto de Sá
Uma sábia resposta.
Embor...Caro Prof. Pinto de Sá<br /><br />Uma sábia resposta.<br /><br />Embora suspeite de que os detractores da solução nuclear (entre os quais se encontra, como sabe, o próprio Prof. Delgado Domingos) não apreciem muito a sua conjectura respeitante ao período de cem anos...<br /><br />Em todo o caso, fico a aguardar o seu oportuno desenvolvimento das perspectivas colocadas pela tecnologia CCS.<br /><br />CumprimentosJorge Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/14055932372614595405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-28142960149232221112009-09-29T19:04:15.290+01:002009-09-29T19:04:15.290+01:00Caro Eng.º Jorge Oliveira,
Espero dedicar um post ...Caro Eng.º Jorge Oliveira,<br />Espero dedicar um post desenvolvido a esta tecnologia, quando tiver tempo. Aliás como ao nuclear...<br />Mas respondendo:<br />Eu tenho em muita consideração as opiniões do Professor Delgado Domingos, que são em geral cuidadosamente fundamentadas, mas nem sempre isentas de erros.<br />Neste caso, porém, concordo com os factos que ele enumera mas não com a perspectiva que ele tem deles.<br />Certamente, o carvão terá sempre resíduos, sejam as cinzas, seja o CO2 no ar ou enterrado. O nuclear também. Tudo tem.<br />O facto é que a própria vida produz resíduos. Nenhum mamífero, para já não falar nos seres humanos, pode existir sem defecar e urinar. É sujo e poluente? É. Mas é inevitável.<br />O que a Civilização faz é gerir esses resíduos de forma que não causem dano aos Homens e ao ambiente. Criámos esgotos. Fazemos aterros sanitários. Saneamento básico. Sem esgotos, por exemplo, os dejectos humanos criam cólera, como na Idade Média criavam epidemias. Agora sabemos evitar isso.<br />O mesmo se passa com os resíduos industriais que, a meu ver, não passam de uma extensão dos dejectos humanso, produzidos pela inevitabilidade da vida. E, portanto, o mesmo se passa com os resíduos do carvão e do nuclear.<br />Diz o Professor Delgado Domingos que ninguém garante que, daqui a centenas de anos, o CO2 não se desenterre. O mesmo se pode dizer quanto ao nuclear.<br />Mas aqui penso que estamos perante um raciocínio "mecanicista".<br />Daqui a centenas de anos, se porventura isso acontecer, a Humanidade já não estará neste grau de Civilização mas muito mais adiante, e se agora conseguimos resolver o problema provisoriamente, daqui a centenas de anos, se for o caso, muito melhor saberemos dar conta dele!<br />Por isso, qualquer problema que fique resolvido para mais de cem anos, para mim está resolvido!<br />Cumprimentos!Pinto de Sáhttps://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-86270616043528047312009-09-29T17:17:50.736+01:002009-09-29T17:17:50.736+01:00Caro Prof. Pinto de Sá
A propósito da tecnologia ...Caro Prof. Pinto de Sá<br /><br />A propósito da tecnologia de captura e sequestro do carbono (CCS, na sigla inglesa), não sei se terá conhecimento da opinião do reputado colega, Prof. Delgado Domingos:<br /><br />1 - Trata-se de uma solução altamente centralizadora e perversa, defendida em nome das gerações vindouras, mas às quais apenas pode vir a deixar ameaças sob a forma de resíduos. <br /><br />2 - Ainda que a CCS fosse uma solução economicamente viável, exigiria que os biliões de toneladas que ficariam armazenados nunca se libertassem para a atmosfera nas próximas centenas de anos.<br /><br />3 - A CCS apenas se preocupa com o CO2 (que não é um poluente), consumindo de 15 a 40% da energia produzida só para o separar e liquefazer.<br /><br />Qual é o seu comentário, se é que tenciona partilhá-lo com os seus leitores?<br /><br />Cumprimentos<br />Jorge Pacheco de OliveiraJorge Oliveirahttps://www.blogger.com/profile/14055932372614595405noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-69969907951563115852009-09-26T23:54:40.013+01:002009-09-26T23:54:40.013+01:00Mais uma vez o velho problema. Como não temos tecn...Mais uma vez o velho problema. Como não temos tecnologia própria de produção de energia (com honrosa excepção feita à hídrica de outros tempos) somos obrigados, enquanto país, a comprá-la ao estrangeiro.<br /><br />Estando na posição de comprador devemos optar pela melhor relação custo/beneficio e não descartar qualquer hipótese por motivos sentimentais.<br /><br />Os nossos políticos ainda não se aperceberam que as decisões que tomam têm um impacto duradouro de várias gerações (neste caso na forma de dívida externa).<br /><br />E as pessoas ainda não se habituaram (nem muitas vezes têm a informação necessária) a julgar os políticos pelas decisões que tomam e cujo impacto não é imediato.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-2660057600973887842009-09-25T23:36:57.039+01:002009-09-25T23:36:57.039+01:00Caro Francisco,
Eu não tenho nenhum entusiasmo pel...Caro Francisco,<br />Eu não tenho nenhum entusiasmo pelo CSC (Carvão com Sequestro do Carbono). Não alinho por esta ou aquela tecnologia por razões emocionais. Aliás, não tenho clube de futebol e a única equipa por que torço incondicionalmente é pela selecção nacional...!<br />Não alinho nos futebóis das renováveis, nucleares, hídricas ou carvão limpo; o que me interessa é clarificar o que é melhor para Portugal e o povo português!<br />Acontece, precisamente, que as paixões (e interesses) estão praticamente reduzidos ao pró-renováveis e ao pró-nuclear. E é por isso que se faz crer que o CSC está demasiado atrasado, e se possível nem se fala nele!<br />Ora, pelas razões que expus (tecnologia sem problemas) e por as forças políticas pró-carvão serem demasiado poderosas, dado o facto incontornável dele ser A FONTE DOMINANTE DE ENERGIA ELÉCTRICA NO MUNDO e de não ter nenhum problema de abastecimento e/ou preço, é que estou convencido que o carvão limpo vem aí e vem muito depressa.<br />Se seguir o hyperlink que postei, verá que todos os construtores de centrais a carvão planeiam que dentro de cinco-dez anos, no máximo, TODAS AS NOVAS CENTRAIS A CARVÃO SERÃO COM CAPTURA DE CARBONO!<br />Acresce a isto outro facto que não abordei e que reservo para outro post especialmente dedicado a estas centrais: é que a China, cuja energia eléctrica também vem principalmente do carvão, já faz de longe as melhores centrais (de alto rendimento, super-críticas) e está também fortemente empenhada no assunto - aliás, se reparar, a notícia do hyperlink fala da roda-viva de visitas asiáticas a esta central americana!...<br />Eu acho que isto é o tipo de facto que há muita gente interessada em esconder, por cá, e embora eu não tenha a certeza de se será melhor que o nuclear nas muitas vertentes a considerar, nem de se será um facto que se resolverão todos os problemas técnicos, penso ser provável que sim.<br />A questão do sub-solo para enterrar o CO2: eis precisamente o que acho ser um tema crucial para um bom projecto de Investigação em Portugal!<br />Investigação a arrancar JÁ, para daqui a 5/10 anos se saber com precisão qual a situação do nosso território e os interesses dos lobbies das renováveis não poderem depois invocar que essa é uma tecnologia de que não se sabe nada, como fazem hoje com o nuclear (embora de renováveis também se não saiba nada, debaixo da espuma da propaganda).Pinto de Sáhttps://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-34745209203068110682009-09-25T22:57:37.418+01:002009-09-25T22:57:37.418+01:00Caro Professor,
Não consigo partilhar do seu entus...Caro Professor,<br />Não consigo partilhar do seu entusiasmo pela tecnologia de CSC, ainda está muito longe da maturidade, e apesar do elevado esforço da UE até 2020 apenas existirão no terreno instalações experimentais. E existirão no mundo assim tantos sites com as condições geológicas adequadas para que a tecnologia possa ser facilmente replicada?<br /><br />Mas concordo consigo num aspecto, o carvão é demasiado abundante e não poderá ser desperdiçado. Não acredito que as economias que o têm o vão abandonar, a prova é que, aqui ao lado, a Espanha prepara-se para obrigar os produtores de electricidade a consumir o pouco e caro carvão nacional, colocando a produção das centrais a carvão com prioridade e fora do mercado.<br /><br />FranciscoAnonymousnoreply@blogger.com