tag:blogger.com,1999:blog-36337476.post8699684584600970206..comments2023-05-01T11:19:11.131+01:00Comments on A ciência não é neutra: Clusters industrais nas renováveis: 23 mil empregos, ou a fraude portuguesa do século? Parte II - o caso das hidroeléctricasPinto de Sáhttp://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-41345871436579142462011-02-01T20:26:55.962+00:002011-02-01T20:26:55.962+00:00Caro Pinto de Sá,
Antes de mais parabéns pelo tra...Caro Pinto de Sá,<br /><br />Antes de mais parabéns pelo trabalho desenvolvido neste blog que mostra bem a irracionalidade e consequências que terá a prazo a política energética nacional.<br /><br />Sobre as duas hipóteses que coloca para justificar o aumento da potência de bombagem das barragens nacionais a primeira acerta em cheio.<br /><br />O governo deixou claro na sua Estratégia Nacional para a Energia com o horizonte de 2020 (ENE 2020) o objectivo de ter 8.600MW de potência de energia eólica instalada.<br /><br />Faço a transcrição exacta do que diz esse documento sobre o assunto:<br /><br />"Efectivamente, para que a intermitência associada<br />ao perfil de produção eólica seja integrada no sistema eléctrico, é necessária a introdução de um elemento estabilizador que será parcialmente garantido pelo aumento da potência hídrica associado ao PNBEPH, aos novos empreendimentos em curso e aos reforços de potência previstos que permitirão atingir, em 2020, cerca de 8.600 MW."<br /><br />"A estratégia prevê que até 2020 possam ser instalados, também por concurso, outros 3.000 MW de potência eólica, sendo que a atribuição desta potência dependerá de um conjunto de factores, designadamente, da evolução da procura de electricidade, da penetração dos veículos eléctricos, da capacidade<br />de transferir consumos de períodos de ponta para períodos de vazio e também da viabilidade técnica<br />e dos custos das tecnologias eólicas offshore, assim como dos impactos ambientais associados aos<br />diferentes tipos de tecnologia."BChttps://www.blogger.com/profile/03353036856455299884noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-75491476479129441552009-10-21T04:49:40.488+01:002009-10-21T04:49:40.488+01:00LC Tavares,
Não há imprecisão no post. Eu refiro e...LC Tavares,<br />Não há imprecisão no post. Eu refiro expressamente o caso das centrais do Douro que foram projectadas para fio de água há mais de 50 anos, e que o PNBEPH para que linko no post menciona expressamente. Claro que nessas barragens (particularmente Bemposta e Picote) o "reforço de potência" acarreta de facto um aumento da potência média, ou seja, da energia. Talvez eu tenha subestimado esse aumento da potência média, quando o estimei em 20-30 MW a adicionar aos 190-200 que a totalidade das NOVAS barragens produzirá, mas o total de 220 MW de potência MÉDIA acrescentada pelos 5 biliões de € investidos não deixa de ser menos de 5% dos 4640 MW de potência instalada.<br />Há, entretanto, uma prática corrente na contabilização energética das centrais reversíveis, que é contabilizar a energia resultante da bombagem como "energia adicional". Será, mas estará contada duas vezes: nas eólicas que a produzem originalmente, e depois novamente nas hídricas que a guardaram nas albufeiras...Pinto de Sáhttps://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-6589542805032149192009-10-20T18:45:42.208+01:002009-10-20T18:45:42.208+01:00Gostei do seu trabalho mas há uma imprecisão relat...Gostei do seu trabalho mas há uma imprecisão relativamente importante que passo a assinalar. Se é verdade que não se pode dispor de mais água do que aquela que é recolhida pelo rio da sua bacia hidrográfica, também é verdade que a energia aprovitável numa determinada barragem depende do sistema de barragens que existam a montante. <br />Dada a irregularidade dos caudais dos nossos rios a maior parte da água vai para o mar sem a mínima possibilidade de aproveitamento: o caudal de cheias do Douro, p. ex. que vai até aos 20.000m3/s na barragem do Carrapatelo encheria todas as barragens existentes ou previstas em Portugal, incluindo Alqueva, em poucas horas. <br />Antes dos aproveitamentos hidro-electricos construidos em Espanha o caudal mínimo de estiagem do Douro a montante de Miranda era de cerca de 8m3/s, mas quando se construiu a barragem de Bemposta, devido aos aproveitamentos entretanto construidos em Espanha já era de 80m3/s (10 vezes o natural) e foi auumentando à medida que os espanhois foram construindo mais aproveitamentos na imensa bacia do Douro. Como todas estas barragens são a fio de água (a barragem de Bemposta só tem capacidade de regularização diária) as novas turbinas, de que ouço falar há mais de 30 anos, destinam-se a aproveitar este aumento de caudal e não creio que, pelo menos na Bemposta, possam ser instaladas turbinas reversíveis dado que teriam de bombar do reservatório de Ricobaio, espanhol, que teem a central da barragem do Tormes apenas a algumas centenas de metros a jusante da de Bemposta. <br />L.C.TavaresAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-76211857584085263412009-10-01T19:37:04.573+01:002009-10-01T19:37:04.573+01:00Caro Prof,
acho bem que desmonte em breve essa ald...Caro Prof,<br />acho bem que desmonte em breve essa aldrabice que é a cogeração (em Portugal), um subsídio às industrias de "uns", contra as industrias de "outras" (os que apenas pagam o preço da electricidade que consomem).<br />FranciscoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-85187774739161334302009-10-01T19:33:47.123+01:002009-10-01T19:33:47.123+01:00Olá, Zé Luís.
Gostei de vir aqui e ler o que escre...Olá, Zé Luís.<br />Gostei de vir aqui e ler o que escreves!<br />Um abraço.<br />Tony.effetushttps://www.blogger.com/profile/14593873173921241820noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-51079408313613224112009-09-30T17:50:38.701+01:002009-09-30T17:50:38.701+01:00A tarifa actual para o consumidor doméstico é de 1...A tarifa actual para o consumidor doméstico é de 11 ç/kwh mas só para a taxa de energia; se dividir a taxa de potência pelo consumo anual do consumidor médio, já a tarifa vai para os 15-16 ç/kwh.<br />Porém, nessa tarifa a parte que corresponde à energia à boca das centrais andará pelo 7-8 ç/kwh, e é este valor que importa comparar com os 12 ç/kwh por que a eólica custará, se lhe somarmos o armazenamento hídrico. Isto quanto a custos de produção, mas falta falar dos lucros.<br />Ora a tarifa subsidiada aos produtores eólicos é agora de perto de 9ç/kwh, depois de ter descido dos anteriores 10 ç/kwh - e as turbinas eram mais baratas há 2 anos do que agora, dado os seus preços terem subido imenso desde 2007! Claro que o negócio está menos rentável agora e há já muitos protestos das Associações de produtores, que querem mais subsídios! Em Espanha é que se lhes está a acabar o maná, e por duas razões: a) a crise e o défice público; b) a penetração no mercado espanhol de concorrentes dos fabricantes espanhóis, competitivos, e que evidentemente o Governo de Espanha não está interessado em subsidiar - eles, como os alemães, dinamarqueses e todos os outros, só subsidiam as energias renováveis porque têm indústrias nacionais disso e que são grandes exportdoras!<br />Só nós é que somos diferentes,e até nos consideramos líderes...Pinto de Sáhttps://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-46765358147094628892009-09-30T17:32:45.166+01:002009-09-30T17:32:45.166+01:00Esses 12 a 14c€/kwh são mais do que a tarifa actua...Esses 12 a 14c€/kwh são mais do que a tarifa actual para o consumidor doméstico.<br /><br />Sou de opinião que em Portugal aumentam-se encapotadamente os impostos ao ter preços exacerbados nos na electricidade e possivelmente na água. Tudo bens de primeira necessidade.<br /><br />Por agora estes erros estratégicos estão escondidos nos deficits. Mas por quanto tempo?Anonymousnoreply@blogger.com