tag:blogger.com,1999:blog-36337476.post2845703439190805292..comments2023-05-01T11:19:11.131+01:00Comments on A ciência não é neutra: Ainda sobre o cluster da ENERCONPinto de Sáhttp://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-44416778206930702902011-03-30T11:47:40.144+01:002011-03-30T11:47:40.144+01:00Tem razão a electrónica é a parte mais vulnerável,...Tem razão a electrónica é a parte mais vulnerável, mas os tempos de paragem são mais curtos e a resolução de avarias são mais simples. É mais fácil mudar uma placa de circuitos do que uma caixa de velocidades (98% de disponibilidade das máquinas Enercon em Portugal). Além do mais a máquina Vestas possui o transformador na nacelle, o que além do risco para os técnicos, uma substituição de um transformador na base de uma torre é bem mais fácil, que a troca do transformador localizado na Nacelle. Já agora parabéns pelo blog, eu estou a realizar um estudo sobre a minimização dos efeitos de intermitência da energia eólica na rede energética nacional e os temas aqui expostos são bastante elucidativos.Ribeiroplacehttps://www.blogger.com/profile/12060343236288153682noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-47661424087857392562011-03-30T11:33:53.144+01:002011-03-30T11:33:53.144+01:00Ribeiro,
Peço-lhe que leia melhor o que escrevi an...Ribeiro,<br />Peço-lhe que leia melhor o que escrevi antes de comentar, senão está sempre a acertar ao lado.<br />Quando eu disse que as turbinas de 2 MW eram obsoletas, não me referia á questão da electrónica que eu sei bem que na ENERCON dispensa a caixa de velocidades - é exactamente o ganho do sistema de velocidade variável cuja patente está em disputa, e que permite, como diz, aproveitar o vento a partir de velocidades mais baixas.<br />Mas o grande problema das eólicas é a mecânica das pás, e é isso que faz com que só depois das de 2 MW é que se tenha evoluído para os 3, e por aí adiante. Claro que se as de 3 são mais rentáveis, as de 2 ficam obsoletas - por comparação.<br />Mas as estatísticas de operação não mostram que a ausência de caixa de velocidades tenha trazido grande melhoria na fiabilidade das turbinas, já que os dados mostram que é a eléctrónica a parte mais vulnerável.Pinto de Sáhttps://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-90707972531897471402011-03-30T10:33:33.135+01:002011-03-30T10:33:33.135+01:00Mais uma coisa a acrescentar, a tecnologia da Ener...Mais uma coisa a acrescentar, a tecnologia da Enercon E82 de 2.3 MW não é obsoleta, se calhar ainda é mais avançada que outras, o que acontece é que como o rotor da E82 é livre, não tem caixa multiplicadora, é mais difícil extrair grandes quantidades de potência, a vantagem é que conseguem começar a produzir a uma velocidade de vento baixa. A dificuldade da Enercon é o sistema de refrigeração, para produzir 3MW além de ser necessário aumentar o tamanho do rotor e talvez das pás, é necessário alterar a refrigeração de ar para água. Estas em comparação com a V90 da Vestas de 3MW, que já existem em Portugal desde 2003 [INEGI-Parques eólicos em Portugal] adequam-se a uma classe de ventos mais baixa. Ou seja numa zona de ventos mais fracos até será mais rentável colocar uma E82 de 2.3 MW.Ribeiroplacehttps://www.blogger.com/profile/12060343236288153682noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-25308889229360883222011-03-30T10:32:19.683+01:002011-03-30T10:32:19.683+01:00Ribeiro,
Todos os clientes procuram comprar em qua...Ribeiro,<br />Todos os clientes procuram comprar em quantidade, para obter descontos, como fez a EDP. Isso não quer dizer que a Vestas vá construir essas turbinas todas de uma vez! Quer é dizer que tem capacidade de produção disponível para o fazer, e a ENERCON em Viana do Castelo não tem, porque está dimensionada apenas para o mercado nacional até 2012.<br />Quanto à intermitência - note que a encomenda da EDP não é para instalar as turbinas em Portugal! Como expliquei no post, é feita com dinheiro estrangeiro (dívida externa) e turbinas estrangeiras para as instalar no estrangeiro!<br />Uma mera operação financeira!...Pinto de Sáhttps://www.blogger.com/profile/07236403685335368416noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-4418820483688234462011-03-30T10:18:55.587+01:002011-03-30T10:18:55.587+01:00Acho que não era mal pensado criar uma fábrica da ...Acho que não era mal pensado criar uma fábrica da Vestas em Portugal, pelo menos para minimizar os custos de trnasporte. É verdade o cluster da Enercon já tem produção até 2012, mas é possível que daqui a uns breves meses se fabriquem E82 de 3MW ou E101 também de 3MW nesse cluster. O que a EDP não devia fazer era comprar tantas turbinas de uma vez, essa instalação num curto espaço de tempo irá provocar uma intermitência ainda mais forte na rede energética nacional.Ribeiroplacehttps://www.blogger.com/profile/12060343236288153682noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36337476.post-36626106018766938512010-07-21T22:55:33.807+01:002010-07-21T22:55:33.807+01:00O mais engraçado até nem é isso. O mais engraçado ...O mais engraçado até nem é isso. O mais engraçado é que o Estado português decidiu abrir mão da EDP a capitais privados, perdendo o controle da empresa, mas esta retém o monopólio de facto do mercado nacional.<br /><br />Os cidadãos portugueses simplesmente não têm alternativa às políticas danosas, para a economia nacional, por parte da EDP. Em outros países seriam exigidas contrapartidas à Vestas, caso ela recebesse o contracto, de modo a deslocar parte da produção (bem como postos de trabalho) para o território nacional.<br /><br />Em países mais inteligentes, exemplo China, com uma encomenda destas até seria feita transferência de tecnologia para o sector nacional.<br /><br />Na situação actual a EDP pode fazer os contractos que quiser e os cidadãos portugueses ficam a dever a factura sem ter qualquer poder de decisão.secamecanoreply@blogger.com