Ultimamente, como terão reparado, deixei de falar nos sobrecustos das energias renováveis, no défice tarifário e na decomposição das tarifas.
E deixei de falar nisso porque, após muitos meses de luta quase solitária pela iluminação do assunto, contra uma espessa cortina de mentiras com a qual colaboraram personagens mediáticas, algumas até docentes universitários, nas últimas semanas os ventos mudaram e de repente, finalmente, muita gente, a começar pelos grandes jornalistas mas também outros, descobriram a luz e começaram a dizer exactamente o que eu comecei, na altura aparentemente com a "arrogância" de me julgar mais que os outros (precedido, é preciso reconhecer, pela isolada coluna quinzenal "Economia Real" do Eng.º Mira Amaral no Expresso).
Um bom exemplo de como já não preciso de falar mais neste tema é este artigo de hoje no jornal de negócios. Agora, há já muita gente a dizer o mesmo. Posso mudar de assunto. Missão cumprida - uma missão que pensei dever ao país, como Professor dos seus filhos.
Um dos novos temas a abordar, é o que o artigo que citei de Paulo Pinho menciona no fim: o do enterramento das Linhas de Energia por causa do alegado perigo das suas "radiações" para a saúde pública. A ele voltarei mas, entretanto e para quem se quiser informar, sugiro a leitura disto para começar, e disto para aprofundar.
2 comentários:
Caro Professor Pinto de Sá, antes de mais parabéns pelo excelente blog que já acompanho há algum tempo.
Gostaria de lhe colocar uma questão: E os telemóveis? As "radiações" emitidas pelos telemóveis são realmente perigosas para a saúde?
Agradecia se me pudesse elucidar sobre essa questão.
Sei que deveria ser o Prof. a responder mas sugiro este link:
http://dererummundi.blogspot.com/2011/01/ainda-os-pretensos-perigos-dos.html
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