Não gosto de me gabar nem de argumentos de autoridade, e tento sempre que os argumentos valham por si. Na Ciência deve ser assim.
No entanto, não posso deixar passar a ocasião sem vos notar a coincidência entre o que os técnicos do Fundo Monetário Internacional, do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, vulgo "troika", propõem como medidas correctivas para a política energética nacional e o que eu tenho vindo a pregar no deserto.
Ora compare-se isto com o que eu escrevi aqui há quase um ano, por exemplo, sobre o sistema tarifário das nossas renováveis...
Por outro lado, foi também acordado com a troika:
Ora recorde-se o que eu escrevi aqui sobre as "taxas" especiais, os CMEC e quejandos, ou a nota ao ludíbrio do nosso suposto preço baixo de electricidade conseguido com um IVA subsidiado que publiquei aqui com o Prof. Clemente Pedro Nunes, meu colega do IST...
Evidentemente, não tenho sido o único a denunciar estas coisas na energia e a quem a "troika" veio dar razão; já antes de mim um batalhador incansável se indignava com isto, o Eng. Mira Amaral - o homem que me deu as aulas de Análise de Redes eléctricas em 1979 (turma da noite) e que, por sinal e enquanto Ministro da Indústria nos anos 80, foi quem precisamente criou o quadro legal e os primeiros sistemas de incentivos (com fundos comunitários) à entrada das renováveis no nosso país!...
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